Preço do combustível pode variar de acordo com cada região?

A expectativa é que a variação do preço do combustível dure durante todo o ano de 2023, tendo em mente de que o atual Governo está tentando acompanhar os preços internacionais, mas ao contrário da Gestão de Bolsonaro, visa oferecer preços que condizem com o poder de compra nacional. Com isso, as regiões do país passariam a ter preços distintos.

Desse modo, ocombustível já está na casa dos R$ 5,00 ou até abaixo desse preço médio em vários estados do país, após uma MP de Bolsonaro que aumentava novamente o preço da gasolina e etanol no mês de janeiro, fazendo com que vários estados vissem uma disparada e passando dos R$ 5,50 por cada litro. Ao adotar a política da paridade de preço internacional e a valorização que acompanhou o preço do barril de petróleo, tanto os valores do litro da gasolina como também do diesel vão passar por reajustes constantes.

Por conta da alta pressão popular, o Governo teve de propor mudanças na forma de como seria cobrado o ICMS e de zerar impostos federais como o Cide e Pis-Cofins, algo que foi eficaz para mostrar uma baixa do preço dos combustíveis e que deverá continuar durante a gestão deLula.

Entenda como a isenção de impostos federais acaba impactando no preço do combustível

Com a isenção dos impostos federais, o Governo de Lula segue estudando quando seria viável para o consumidor ou necessário o retorno do ICMS. Até o momento apenas estamos ainda em fase de discussão, sem nada que tenha avançado.

O que já foi feito por Luiz Inácio Lula da Silva e como já havia sido pensado desde que venceu as Eleições e foi uma promessa de campanha, está sendo feita a implementação de mudanças que possam flexibilizar a política de preços da Petrobras e que vai durar ao longo de 2023.

O objetivo neste momento seria reduzir a influência atual que a cotação do petróleo no mercado internacional tem sobre o preço que é cobrado para os consumidores nos postos.

Uma fase de novas metodologias

A principal ideia é que se mantenha a atual paridade de preço internacional por uma política que pudesse nacionalizar os preços, tendo em vista o poder de compra do brasileiro está muito abaixo dos países do primeiro mundo e infelizmente ao longo dos últimos anos, o poder de compra também foi sentido até mesmo entre os emergentes e países vizinhos.

O ponto principal seria realizar uma calibragem de acordo com as regiões. Por isso haveria uma espécie de valor como referência, que será criado e organizado pela Agência Nacional de Petróleo.

Mudança começaria pelas refinarias

A mudança começaria com a identificação das áreas que servem de maior influência para o maior número de consumidores que dependem de combustível no país. Neste processo, seria levado em conta também o volume de importação que é preciso arcar para a determinada regão.

A fórmula faria sentido, pois ao considerar os custos de importação e que acabam variando por localidade, algumas irão apresentar um preço maior do que outras. Para as regiões com a maior participação em importação, o preço internacional apresenta uma maior relevância.

O resultado final seria a cobrança de preços distintos nas refinarias da Petrobras. Essa medida iria resultar em mudança da ordem comercial, pois atualmente a estatal pratica os mesmos preços de combustível para qualquer unidade do país e agora, o próximo passo será olhar para quais serão os próximos movimentos da estatal.

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